sexta-feira, 31 de julho de 2015

Bauínia-branca








PATA-DE-VACA-BRANCA, BAUÍNIA-BRANCA
Bauhinia variegata var. candida (Aiton) Voigt., originária da Índia e China, da família Leguminosae-Caesalpinoideae.
Vi muitas vezes as pessoas confundirem essa bauínia com orquídeas, principalmente quando encontravam suas flores caídas no chão, outro erro era o uso indevido na utilização dessa planta para controle de diabetes, na verdade, os estudos nessa área são feitos com a B. forficata, que é a brasileira, as duas principais diferenças são: a B. forficata possui espinhos e as pontas dos lóbulos da folha são pontiagudos enquanto a B. variegata não possui espinhos e tem as pontas dos lóbulos arredondadas.
Árvore de porte médio, alcançando até 9 metros de altura, com troncos que são geralmente tortuosos, com 30 a 40 centímetros de diâmetro. Folhas simples, bilobadas, com as pontas dos lóbulos arredondadas, coriáceas, com nervuras longitudinais, parecem uma pata-de-vaca. Flores com cinco pétalas brancas, que atraem muitos polinizadores, são mais perfumadas que as róseas. Frutos em forma de vagem que quando secam ficam enrolados.
Muito utilizada na arborização urbana no sul e sudeste do Brasil tanto em calçadas, como em praças e parques, também presente em jardins com mais espaços, tem crescimento rápido.
Desenvolve-se bem a sol pleno em solo rico em húmus, com boa drenagem e irrigado quando a terra estiver seca pelo menos até o seu segundo ano de plantio. Prefere local mais frio.

Multiplica-se por sementes.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Pata-de-vaca, Bauínia









PATA-DE-VACA, BAUÍNIA
Bauhinia variegata L., originária da Índia e China, da família Leguminosae-Caesalpinoideae.
Árvore de porte médio, alcançando até 9 metros de altura, com troncos que são geralmente tortuosos, com 30 a 40 centímetros de diâmetro. Folhas simples, bilobadas, coriáceas, com nervuras longitudinais, parecem uma pata-de-vaca. Flores com cinco pétalas róseas, sendo que a pétala superior é modificada e quase roxa, seus estames são compridos e muitas vezes confundidas com orquídeas de tão lindas que são, atraem muitos polinizadores. Frutos em forma de vagem que quando secam ficam enrolados.
Muito utilizada na arborização urbana no sul e sudeste do Brasil tanto em calçadas, como em praças e parques, também presente em jardins com mais espaços, tem crescimento rápido e as flores levemente perfumadas.
Desenvolve-se bem a sol pleno em solo rico em húmus, com boa drenagem e irrigado quando a terra estiver seca pelo menos até o seu segundo ano de plantio. Prefere local mais frio.

Multiplica-se por sementes.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Cerejeira-do-japão












CEREJEIRA
Prunus serrulata Lindl. , originária de muitos países asiáticos, inclusive Japão, Coreia e China, da familia Rosaceae.
Chamada de “Sakura”, a cerejeira é a flor nacional do Japão, onde estão documentadas mais de 300 variedades de cerejeiras e quando elas florescem todos saem para apreciar as flores “Hanami”, isso é tão inspirador, que acredito que após estar diante de tanta beleza várias sensações e sentimentos maravilhosos brotem, como é o caso da Renata Kesselring que pintou esse quadro, da foto, após nossa visita ao Parque do Carmo na primeira semana de 2014.
Arvore de médio porte, atinge de 4 a 10 metros de altura. Folhas ovaladas, com as pontas afinaladas, margens serrilhadas, nervuras bem marcadas e  alternas. Flores com cinco pétalas, mas há variedades dobradas, com muitos estames. Variam do branco a várias tonalidades de rósea, que tem o centro um pouco mais forte. A cerejeira fica muito pouco tempo florida, normalmente por volta de 10 dias e, por isso, simboliza a efemeridade da vida humana, que pode ser bem breve e por isso deve ser bem vivida em todos os momentos.
Ideal para jardins, praças e parques, mas deve ser evitada em calçadas, pois elas crescem muito para os lados e tem os galhos frágeis, que se quebram com facilidade.
Desenvolve-se bem a sol pleno em solo rico em húmus, com boa drenagem e irrigada quando aterra estiver bem seca. Prefere temperaturas mais baixas e é resistente a geadas.

Multiplica-se por sementes.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Alfavacão









ALFAVACÃO
Ocimum gratissimum L., originária da Ásia, da família Lamiaceae.
Arbusto que atinge aproximadamente 2 metros de altura, com galhos com ângulos retos e cor avermelhada. Folhas semelhantes às da alfavaca, mas bem maiores, medindo até 10 cm de comprimento por 2 a 3 cm de largura, muito pilosas, com borda serrilhada e um cheiro delicioso, principalmente se esmagada. Inflorescências formadas nas pontas dos galhos em forma de espiga onde se reúnem pequenas flores brancas com estames amarelados.
Muito comum em áreas de cultivo de plantas medicinais, mas é uma planta tão bonita e exala um cheiro tão agradável, que acho perfeita para plantio junto a caminhos nos jardins. Possui óleo essencial muito rico.
Desenvolve-se bem a pleno sol, em solo rico em húmus, com boa drenagem e irrigado quando a terra estiver seca.

Multiplica-se por estacas e sementes.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Jambu, agrião-do-pará








JAMBU, AGRIÃO-D-PARÁ
Acmella oleracea (L.) R.K.Jansen,  originário do amazônia, da familia Compositae (Asteraceae).
Herbácea que atinge aproximadamente 40 cm de altura. Folhas triangulares, bem marcadas e com as bordas denteadas. Flores amarelas em capítulos.
Planta muito utilizada para preparação dos pratos regionais típicos do Pará: pato no tucupi, tacacá, arroz paraense etc., muitas vezes andando pelos canteiros, pego uma florzinha e como, acho uma delícia o jeito que minha boca fica adormecida, mas no preparo das folhas, percebo que o jambu cultivado em São Paulo não tem o mesmo sabor, é menos intenso, que o cultivado em Belém, de qualquer modo, nada melhor que ter no jardim algo que você possa comer.
Desenvolve-se bem a pleno sol em solo rico em húmus, com boa drenagem e irrigado quando o solo estiver seco. Prefere o calor, desenvolvendo-se pouco em temperaturas baixas.

Multiplica-se por sementes ou estacas.

domingo, 26 de julho de 2015

Dente-de-leão










DENTE-DE-LEÃO
Taraxacum campylodes G.E.Haglund, originário da Europa e Ásia, da família Compositae (Asteraceae).
Tem como sinonímia mais recente Taxaracum officinale Weber, que eu particularmente gosto mais, pois essa planta possui tantas qualidades medicinais, que é quase uma oficina para conserto dos males J.
Herbácea que atinge de até 25 cm de altura, considerada por muitas pessoas como erva daninha, não por mim. Folhas que saem diretamente da base, sem caule, em forma de roseta, normalmente são muito recortadas, lembrando dentes de leão. Flores amarelas reunidas em capítulos. Os frutos são aquelas bolas que as crianças adoram soprar, lindas.
De repente olhamos os nossos jardins e vemos aquelas lindas flores amarelas e depois aquelas bolas maravilhosas, mas para quem não as quer nos jardins, o melhor método é podar antes que elas flores apareçam, mas para quem não se importa, pode tê-las nos jardins sem ter muito trabalho, apenas limitando a área que será ocupada por elas.
Desenvolve-se bem a sol pleno, pouco exigente quanto ao solo. É uma planta que cresce sem problemas em quase todos os cantos do planeta.
Multiplica-se facilmente por sementes.