sábado, 28 de fevereiro de 2015

Lírio-do-zéfiro, lírio-do-vento









Lírio-do-zéfiro, lírio-do-vento.
Zephyranthes candida, originário da América do sul, incluindo Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina, da família Amaryllidaceae.
Planta bulbosa (possui estrutura que acumula energia e nutrientes, igual à cebola). Folhas afiladas, longas e saem da base da planta. Flores eretas, solitárias e lindamente cândidas (brancas).
Pode ser utilizada em grandes maciços, como nas fotos desta publicação, também como bordaduras, pequenos canteiros ou mesmo em jardineiras e vasos. Existe um período de descanso da planta, normalmente o inverno em que ela fica sem flores e às vezes até sem folhas, nesse período não é necessário regar o canteiro. Como é uma planta com pouco volume, no plantio dos bulbos pode-se utilizar o espaçamento de 10 cm.

Multiplica-se por divisão dos bulbos em volta da planta.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Bauínia-vermelha








BAUÍNIA-VERMELHA
Bauhinia galpinii, originária da África Tropical, da família Fabaceae.
Arbusto de até 3 metros de altura com longos galhos caídos. Folhas simples parecendo uma pata-de-vaca, como todas as Bauínias, ou seja, bilobada. Folhes lindíssimas vermelhas muito vistosas. Fruto em forma de vagem.
Pode ser utilizada como exemplar único, formando maciços ou ainda como cerca-viva, muito bonito também acompanhando caminhos e é muito apropriado para taludes. Pode ser conduzida como trepadeira tutorando-se seus galhos longos.
Planta bastante resistente, não é muito exigente quanto ao solo, mas se estiver com terra com boa fertilidade e receber adubação com farinha-de-ossos ficará bem mais bonita. Prefere clima frio.

Multiplica-se por sementes ou alporquia (mergulhia aérea)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Tilândsia-azul








TILÂNDSIA-AZUL
Tillandsia cynea, originária do Equador, da família Bromeliaceae.
Bromélia epífita (que cresce sobre outras plantas),rizomatosa, não é parasita. Folhas em roseta basal, que saem todas de um ponto comum da base. Inflorescência em forma de espiga achatada, lindíssima, formadas acima das folhas, ficando assim muito mais aparente. As flores são roxas (azuladas) que saem entre as brácteas (folha modificada) que se abrem como um leque.
Essa planta dá um toque muito especial no jardim e como muitas outras bromélias, acumulam os nutrientes nas escamas das folhas e no “copinho” que se forma no meio da planta, não precisando de muitos cuidados. O ideal é que seja amarrada em alguma forquilha ou entre os galhos. Em locais onde não recebam incidência direta de sol.
Desenvolve-se bem em local com bastante úmidos, com boa iluminação, mas não sol direto. Depois de plantado, basicamente o que deve ser feito é apreciar sua beleza.
Multiplica-se por sementes ou mais facilmente pelos brotos laterais.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Justícia-vermelha








Justicia-vermelha
Megaskepasma erythrochlamys, originária da Venezuela, da família Acanthaceae.
No caminho para Inhotim, somos recebidos pela justícia-vermelha, podemos vê-las na estrada e nas casinhas de Brumadinho, parece que é um aviso vermelho: atenção, preparem-se para ver um dos locais mais incríveis do mundo.
Arbusto que atinge até 5 metros de altura, formando um maciço bem compacto, normalmente com 3 metros. Folhas grandes, elípticas e com nervuras bem marcadas. Pequenas e charmosas flores brancas peludinhas que são protegidas por lindas brácteas (folhas modificadas) vermelhas. Muito atrativa para beija-flores.
Utilizada como exemplar único, em grupos formando belas manchas ou como cerca-viva. Na terra em jardineiras ou vasos grandes oferecem muita beleza ao jardim.
Desenvolve-se bem a sol pleno ou meia sombra, em solo rico em húmus e com boa drenagem. Quando encontramos a justícia-vermelha à meia sombra percebemos que suas folhas ficam mais bonitas, mas não floresce tanto. Gosta de calor.

Multiplica-se por sementes ou mais facilmente por estacas.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Chapéu-de-sol









Chapéu-de-sol, castanheira
Terminalia catappa, acredita-se que seja originária da Ásia e Madagascar, da família Combretaceae
Árvore decídua (que perde as folhas), aliás, lindamente, pois a cores de suas folhas se transforma passando pela tonalidade amarela e vermelha antes de cair. Atinge aproximadamente 12 metros de altura e 8 metros de largura, com ramagens horizontais, como se fossem camadas. Folhas grandes e ovaladas. Inflorescência alongada formada por pequenas flores brancas. Os frutos, “castanhas” surgem verdes ficam vermelhas ao amadurecer, as sementes são consumidas na culinária da Índia.
O chapéu-de-sol é uma árvore muito generosa, pois fornece uma deliciosa sombra. Muito utilizada em estacionamentos, mas os frutos podem manchar os carros, e principalmente nas regiões litorâneas.  Tem grande efeito paisagístico.
Desenvolve-se bem a pleno sol em solo um pouco mais arenoso e é resistente a ventos, estiagens e salinidade.

Multiplica-se por sementes.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Samanea








Samanea, Árvore-da-chuva, ALFAROBA.
Samanea saman, originária da América do sul, incluindo o Brasil, da família Fabaceae-Mimosoideae.
Árvore que atinge até 20 metros de altura com uma copa linda que parece um guarda-chuva. Tronco cilíndrico com fissuras. Folhas composta bipinadas com pelos. Inflorescências compostas por flores brancas, com muitos estames que se prolongam para fora, parece uma esponja e é melífera. O fruto é uma vagem, muito apreciada pelo gado. Sementes redondas achatadas.
Utilizada na arborização de praças, parques e fazendas, devido à magnífica sombra que proporciona e pela beleza. Apresenta crescimento rápido.
Desenvolve-se bem a sol pleno em locais úmidos e em solos férteis.
Multiplica-se por sementes.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Papiro







PAPIRO
Cyperus papyrus, originária da África, da família Cyperaceae.
Herbácea que atinge até 2 metros de altura aqui no Brasil, mas em seu local de origem pode atingir 4 metros de haste (caule triangular de centro macio). As folhas são finas formadas na extremidade das hastes. Inflorescências formadas por inúmeras flores pequenas cor de creme, com estames brancos, formadas entre as folhas.
Era utilizada para produção do papiro no Egito antigo e a casca, bem resistente, utilizada na confecção de cestos, camas e até barcos. Hoje é bastante plantada em espelhos d’água, beira de córregos, lagos etc. como um grande recurso de paisagismo. Quando plantada em maciço fica ainda mais bonita, só cuidado, pois ela tende a produzir muitas mudas e tomar conta da área.
Desenvolve-se bem a sol pleno, em área alagadiça. Gosta de clima quente e úmido.
Multiplica-se por divisão de touceiras que devem conter um pedaço do rizoma.