segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Crino, Açucena






CRINO, AÇUCENA

Crinum x powellii, da família Amaryllidaceae originária da África do Sul.
As belíssimas flores brancas ou róseas se assemelham às dos lírios (Lilium) e na verdade, o nome deriva do grego "Krinon", que significa lírio ou açucena. Esse gênero tem mais de 120 espécies que se distribuem nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo.
São plantas bulbosas (como a cebola) e esse x entre os dois nomes significa que é um hibrido, ou seja, houve um cruzamento de duas espécies de Crinum. É uma herbácea (que não tem lenho).
Suas folhas são planas, longas, se desenvolvem em forma de roseta e são perenes, ou seja, mesmo depois que as flores secam e caem, elas permanecem formando um belo canteiro. Entre folhas e flores atingem um pouco mais de 60 cm. São bastante resistentes, e se bem adubadas, especialmente com farinha-de-ossos, produzem uma florada magnífica. Gostam de solo rico em matéria orgânica e muito sol.
Multiplicação por divisão da planta após o florescimento, separando os bulbos. Já fiz várias experiências, pois não foram poucas as vezes que ganhei flores bulbosas, todos os tipos de açucenas (são várias espécies com esse nome) e elas são muito econômicas, guardam em seus bulbos a reserva para florescer no próximo ano, mas é muito importante que o seu ciclo seja respeitado, deixando as flores e folhas secarem naturalmente. Elas chegam a florescer em locais totalmente inóspitos, mas se os bulbos não forem plantados na terra, não guardarão os nutrientes para próxima estação.

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