Violeta-africana

Violeta-africana.

Saintpaulia ionantha H.Wendl., originária da África Tropical, da família Gesneriaceae.

Descoberta em 1892, nas montanhas de Usambara, em Tanga, Tanganica (atualmente Tanzânia), no Leste da África, pelo Barão Walter von Saint Paul, ele enviou as sementes para o botânico alemão Hermann Wendlan, que deu o nome do gênero, Saintpaulia, em homenagem a esse descobridor (DECKER, 1952; KIMMINS 1980). Lá foram feitos inúmeros processos de hibridação, realizados ao longo dos anos, resultaram em 18 espécies com cerca de 6 mil variedades e hoje é umas das plantas de interiores mais usadas no mundo todo.

Florífera perene (que vive vários anos) que atinge aproximadamente 25 cm de altura. Folhas grossas, pilosas, arredondadas, com nervuras bem marcadas na face de baixo. Flores de diversas cores e formas, lisas, crespas, duas cores etc. e também pilosas.

Desenvolve-se bem em locais protegidos, mas com bastante claridade, muito usada em parapeito de janela. O solo deve ser rico em húmus, com boa drenagem e irrigada sempre na terra, pois seus pelos fazem a água parar nas folhas, apodrecendo nesse lugar. Para um melhor florescimento, fiz teste colocando uma colher de sopa de húmus, após um mês, uma colher de farinha-de-ossos e no outro mês cinza de madeira e obtive excelente resultado.

Multiplica-se facilmente por estaquia de folhas.