Pau-ferro
Libidibia
ferrea var leiostachya, nativa do
Brasil, da família Fabaceae.
Seu nome popular faz referencia a
dureza de sua madeira, uma das maiores densidades que encontramos em árvores na
América Latina. Para quem está estranhando o nome, eu me solidarizo, prefiro Caesalpinia, mas os botânicos mudaram.
Árvore que atinge 12 a 28 metros de altura,
com tronco, com diâmetro de 50 a 80 cm, manchado e marcado “marmorizados” pelas
cascas velhas que vão se desprendendo, não só isso, mas o desenho que os galhos
formam são simplesmente maravilhosos, em minha opinião, uma verdadeira
obra-de-arte, não canso de olhar. Folhas bipinadas, com folíolos pequenos na
coloração verde escuro. Flores amarelas, bem “recatadas”, penso que poucas
pessoas já observaram essas pequenas e charmosas flores, mas eu realmente acho
que fica linda no conjunto com a árvore, sem fazer muito escandalo. Os frutos
são vagens duras.
Muito utilizada em projetos de
paisagismo para grandes jardins, praças e parques. O uso em calçadas tem que
ser muito planejado, de preferencia onde não tenha muita circulação de pessoas,
pois seus grandes galhos podem quebrar em tempestades e onde não exista fiação
elétrica ou com pessoal qualificado para fazer as podas de liberação dos fios.
Muito boa recuperação de áreas degradadas.
Como é uma planta originaria da
Mata Atlântica, prefere solo rico em composto orgânico com irrigação regular no
primeiro ano após o plantio no local definitivo e sempre a sol pleno.
Multiplica-se por sementes que
devem ser escarificadas para quebrar a dormência.
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