domingo, 28 de setembro de 2014

Ipê-rosa







IPÊ-ROSA

Ipê, palavra de origem Tupi significa cascudo, no caso árvore cascuda.

Tabebuia sp., a maioria é árvore de grande porte, nativas de vários países, muitas do Brasil, essa mostrada nas fotos é de El Salvador.
O nome científico de uma planta é composto por duas palavras, a primeira é o gênero e a segunda é o epiteto específico, que é como um adjetivo, exemplo, speciosa, espectabilis, uniflora, utilis quase sempre em latim. Essa palavra deve sempre ser escrita de forma a se destacar no texto, negrito, itálico ou sublinhado. Na verdade é muito mais complexo, mas sabendo isso, por enquanto está bom. Aqui para falar do Ipê-rosa usei sp., ou seja, não defini exatamente qual a espécie, porque aqui quero enfatizar outra coisa. Além disso, são muitas espécies de Ipês e a nomenclatura está mudando.
Entre os ipês, existem diversas espécies de ipês-roxos, amarelos e róseos. E o que eu acho mais bacana é que os roxos, que na verdade são róseos bem forte, abrem a temporada do frio, o amarelos e brancos ficam alternando, dependendo do ano e local onde estão plantados florescem um pouco antes ou um pouco depois e os róseos fecham a temporada do frio, adentrando a primavera. Quem passa pelas ruas de São Paulo hoje vai ver muitas manchas belíssimas cor de rosa.
Apesar dos ipês serem árvores caducifólias (que perdem as folhas e depois florescem), os ipês-rosa, na maioria das vezes, não perdem todas as folhas, sendo possível ver flores e folhas ao mesmo tempo. Suas folhas são compostas, palmadas.
Após o florescimento surgem os frutos, em forma de vagem, com sementes aladas, que devem ser colocadas para germinar logo que o fruto as libere naturalmente. O que vejo que acontece de forma errada são campanhas de doação de sementes de ipês para população, muitas vezes depois de muito tempo da sua coleta. Na verdade após alguns meses ela vai perdendo seu poder de germinação e muita gente fica frustrada por não ver a planta nascer.

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