Tipuana

TIPUANA

Tipuana tipu, originária da Argentina e Bolívia, da família Fabaceae.

Muitas coisas me fazem ter um afeto especial pelas tipuanas; uma campanha contra o corte irregular de árvores que mostrava uma tipuana recém-podada, sua seiva vermelha que escorria pelo tronco parecia sangue, bem impactante; o belíssimo tapete dourado formado pelas flores no chão; a magnífica sombra proporcionada pela sua copa; as sementes, que parecem passarinhos, caem girando e voando; seu tronco cheio de fissuras é quase sempre preenchido por samambaias, por isso, meus alunos a chamavam de árvore peluda.

Arvore caducifólia (que perde todas as folhas durante um período), de 12 a 15 m de altura, com folhas compostas pinadas – o que normalmente chamamos de folhas, são na verdade folíolos, que são subdivisões das folhas. As flores são amarelas, parecem papel amassado, são lindas e estão distribuídas pela copa, diferente das sibipirunas que formam cacho em forma de cone e sempre na parte de cima da árvore.

Uma boa parte das tipuanas utilizadas na arborização de São Paulo, e não são poucas, foram introduzidas pela Cia City, por isso, muito presentes nos bairros jardins. Na verdade é uma planta vista nas ruas de muitos países. Em alguns deles é considerada como uma erva invasora, pois suas sementes germinam espontaneamente e por terem um sistema radicular muito forte que pode elevar concreto e asfalto, mas isso ocorre se não houver espaço permeável para o desenvolvimento de suas raízes. Exige uma área grande, pois é muito frondosa.

Multiplicam-se facilmente por sementes.